O Cobogó é um elemento arquitetônico de origem brasileira que consiste em blocos vazados ou perfurados, feitos em cerâmica, cimento ou outros materiais. Além de oferecer um efeito visual super interessante e de muitas possibilidades, ele tem como função delimitar espaços sem obstruir totalmente a passagem de luz natural e ventilação.
Ideal para enfrentar parte dos desafios climáticos de regiões tropicais, ele mantém a privacidade de cada ambiente e a circulação do ar ao mesmo tempo que consegue bloquear o excesso de calor vindo de áreas externas.
Em relação à parte estética, é interessante perceber que os cobogós possuem grande potência visual não só em sua própria estrutura, que comporta inúmeras formas além de poder ser trabalhada nos mais diversos materiais, mas também pelas sombras que desenham nas paredes e pisos ao seu redor.
Essas sombras são observadas em posicionamentos e intensidades diferentes de acordo com o clima, estação do ano e horário do dia, proporcionando através da arquitetura uma relação interessante entre os usuários desses espaços com a natureza e a noção do tempo.
De origem nacional, esse elemento foi criado na década de 1920, no município de Recife, pelos engenheiros Amadeu Oliveira Coimbra (português), Ernest August Boeckmann (alemão) e Antônio de Góis (brasileiro), originando assim a palavra “cobogó”, união das primeiras sílabas dos sobrenomes de seus criadores.
Dessa forma, é possível entender que os cobogós têm um papel estético e funcional de grande relevância nos ambientes em que são aplicados, sendo hoje um ícone da arquitetura moderna e tropical.
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